O Balanço do trio de ferro italiano
É inegável dizer que para Inter, Juventus e até para o Milan, existem aqueles que têm o clássico papel de líder para se manterem próximos: jogadores que vão além dos gols e atuações, aqueles que, em campo e no vestiário, são decisivos. É a mentalidade que muda: com Ronaldo em campo, é outra Juventus, podemos dizer sem dúvida alguma.
Com o CR7 em campo, há convicção e determinação, sem o CR7 em campo, a Juve é como se faltasse um tempero, ficasse sem sal, sem brilho. Oito gols em cinco jogos do campeonato pelo português; nenhuma derrota, dois jogos em casa ganhos, dois jogos fora de casa contra os dois capitolinos terminados em empate e vitória sobre o Cagliari.
Podemos esperar atuações conviventes da Juve na Champions League nas oitavas de final, já que a última partida da Serie A, com Benevento, mostrou claramente uma equipe desorganizada e uma situação cada vez mais clara de que algo precisa ser feito. Que é mais ou menos o que o Inter está vivenciando com o Lukaku, que leva a equipe para passear, arrasta, apoia. Ausente no campeonato apenas contra o Parma, a partida terminou em 2 a 2 com uma reviravolta tardia dos Nerazzurri, após o 1 a 2 assinado por Gervinho.
Sete gols no campeonato, quatro na Liga dos Campeões, e o problema é que a atuação alucinada do belga nem chega a ser suficiente para esta Inter: Conte em enorme dificuldade, em termos de gestão tática, mental e coletiva.
Por fim, o discurso de Pioli é diferente, mesmo sem Ibrahimović, que consegue manter o orgulho e o desempenho de um Milan líder contra todas as probabilidades. Sem o ibra no campeonato, cinco vitórias e um empate, nunca uma derrota considerando também as partidas na Europa League. Mas sejamos claros: Ibra é um Líder, cujas qualidades se somam aos méritos de Pioli: ter o sueco no time só nos mostra como os Rossoneri tem algo a mais, uma bala na agulha para o nível mental de que o Milan precisava para se recuperar nas partidas e sonhar grande.