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A despedida de um D10s

Quarta-feira, 25 de novembro de 2020 será para sempre um divisor de águas. Quem gosta de futebol, mas não só quem tem um mínimo de cultura geral, saberá que nesta data, será para sempre o dia que marcou o fim do mundo do futebol e como o conhecemos nos últimos 50 anos. Que com Diego Armando Maradona, pudemos perceber que com a bola, poderia fazer o que quisesse.

Não quero crentes desta ou daquela religião: hoje, para quem tem como fé o futebol, é como se fosse o ano zero. 2021 será o primeiro ano depois de Maradona, pois 2020, além de ser um ano infame, é o zero absoluto, aquele que divide as eras em duas: antes de Diego, e depois de Diego.

Aqueles que fizeram chorar, sonhar, rir, alegrar-se, excitar, exaltar, gritar vão embora. Vai-se um personagem que é tão discutido quanto amado, a figura que uniu Itália e Argentina ainda mais do que já era pelas raízes históricas e culturais. Ele vai embora, o deus do futebol absoluto, aquele que não terá herdeiros apesar de ter procurado um.

Diego foi e continuará sendo arte, Diego será para sempre o vencedor do Napoli entre os anos 80 e 90, gênio e imprudência, loucura, talento. Diego é aquele da “mano de dios”, velocista e brilhante, que fez gritar os ingleses; era o bailarino cósmico, era um estrangeiro nascido na terra.

Diego, para todos nós, italianos, brasileiros, argentinos, era o futebol em sua essência.

E vai ficar lá, você pode jurar. Pura essência do futebol, inatingível, inconcebível.

Olá Diego, para nós, meros mortais, foi uma honra.

Descanse em Paz!

Published by
Andersinho Marques